quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

"No ano que passa, no ano que vem"

Nesta época em que fazemos vários pedidos, tentarei me ater a apenas um -- mas antes farei alguns agradecimentos:
- agradeço à minha família pelo apoio constante;
- agradeço aos amigos pelos momentos de alegria e de união;
- agradeço aos colegas pela troca de conhecimento;
- agradeço aos alunos por fazerem parte de minha vida e por me deixarem fazer parte das suas;
- e agradeço a Deus por mais um ano repleto de bênçãos.

E o pedido? Que ano que vem seja ainda melhor!!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"Dor-de-cotovelice" aguda & as músicas que falam por mim

Incrível, é rolar uma fase meio introspectiva que fica impossível ouvir uma música sem divagar sobre a letra "nunca reparei q essa música falava de coisas tão bonitas...........nossa, q música linda......cara, essa música tá falando de mim!!! Não, não, tem uma parte que não tem a ver, mas tem uma outra frase que é pra mim, juro!" Daqui a pouco vou ter que recuperar meu caderninho de recordações lá do tempo dos versinhos de primário...

"Mesmo querendo eu não vou me enganar
(...)
Não há nada de novo, ainda somos iguais
(...)
Você diz não saber o que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria."

"Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal"

"Éh, pela última vez,
Pela última vez
Eu quero que prometa
Todo o seu destino é meu
E o meu destino é se-eu
Me espere onde estive-e-eeeeeeeer"

Acho que meu caso não é dos mais graves, ainda não tô na música "Garçom, aqui nessa mesa de bar...", mas minha firmeza já não é a mesma definitivamente e também já não sei o que é certo ou errado, nem mesmo se esses conceitos existem... só sei daquele beijo, aquele beijo que me fez estremecer, aquele beijo que me lembrou a música do Pearl Jam, não porque o nome é Last Kiss e sim por falar 'hold me, darling, just a little while'.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"Só sei que nada sei"

"Pessoas auto-responsáveis não tentam mudar os outros, nem nada. Sabem que para mudar sua existência é preciso mudar apenas a si."

"AS 6 LEIS DA AUTO-RESPONSABILIDADE
- Se for para criticar (aos outros), calo-me;
- Se for para reclamar de algo, dou sugestão;
- Se for para buscar culpados, busco solução;
- Se for para me fazer de vítima, faço-me vencedor;
- Se for para justificar meus erros, aprendo com eles;
- Se for para julgar as pessoas, julgo suas atitudes."

Bonito, né?! Mas difííícil!

Por exemplo, eu venho engolindo uns 'sapinhos' há um bom tempo -- E como é tenuê esta linha entre tolerância e autopreservação.
Quando vi que minha garganta estava prestes a virar um brejo e que aqueles girininhos ligeiramente simpáticos já eram sapos grandes e 'verruguentos', resolvi soltar o verbo... mas como manter seus limites quando eles são insistentemente extirpados?
Aí, junto a meu desabafo segue o parecer das atitudes que a pessoa tem tomado (e que vem me atingindo, magoando), mas o que fazer se a realidade não é positiva?
Sei que críticas são válidas sempre que construtivas, contudo, ainda são críticas... ainda são apontamentos difíceis para ouvir e para falar.
Às vezes é bom calar-se e esperar a conscientização espontânea, mas e se a pessoa não se tocar? Não terá sido omissão da sua parte?
Alertas são necessários quando o 'piloto automático' atropela um pedestre. Ainda mais se o pedestre é você!

Ainda acredito que a mudança do mundo (notou a semelhança das palavras?) começa pela gente, todavia, me parece que certas regras são utópicas se não adaptadas à realidade, parecem a nossa Constituição: linda no papel.

Vejamos outro exemplo, este com aplicação um pouco mais lúdica: tente conversar com uma pessoa por mais de meia hora peneirando suas palavras segundo as Três Peneiras de Sócrates -- Bondade, Utilidade e Veracidade. Tudo o que você diz traz apenas o bem aos outros? Aquilo que você está dizendo é útil a você ou ao seu interlocutor?? É verdade mesmo, suas fontes são confiáveis???
Difícil, né? Com certeza estas peneiras podem te salvar no ambiente de trabalho, mas imagine a utilização delas na mesinha do buteco ou numa tarde no salão de beleza. Do que sobreviveriam os papparazzi e as revistas de fofoca?

Ah, estas filosofias de vida ! "Aprecie com moderação"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Surfista nascido no Paraná


Remexendo as caixas de mudança, encontro uma agenda de 1998. Época de colégio e os rádios ficavam roucos de tanto repetir o cd da banda revelação da época, Nativus -- atual Natiruts. Eu, em toda minha adolescência, anotava as letras de música na agenda do colégio e fazia minhas próprias versões... encontrei uma muito manera... sabe aquela música "Surfista do Lago Paranuá"? Então, apresento agora a minha versão, encontrada entre papéis amarelados mas de valor atemporal:
SURFISTA NASCIDO NO PARANÁ
Introdução : Cm Dm Gm
Cm Dm Gm
Eu sou surfista nascido no Paraná ( 2X )
(Cm Dm Gm)
É meio dia e o clima de Curita a castigar
E o que eu mais quero é descer a Serra do Mar
Eu vou ao clube a fim de me refrescar
Mas sinto falta de uma maré pra me levar
Aí eu vejo a piscina de onda funcionar
E na TV surfe brazuca arrebentar
Eu logo tiro uma conclusão elementar
Vou comprar uma prancha pra no mundo do surf me integrar
Cm Dm Gm
Eu sou surfista nascido no Paraná ( 2X )
(Gm Am
Eu sei que o Havaí não é aqui, que nosso litoral não é tão grande assim
A#m Cm
Mas pra quê que quero mais mar, se já tenho a Ilha pra mim
Gm Am
Prometo que eu vou me esforçar, pra um dia no topo eu chegar
A#m Cm Gm)
E o mundo vai reconhecer que Surf de paranaense é de parar pra ver

Manera a musiquinha, né?! Que tal oferecer a versão pro Djambi?? Só mais um sonho, como o de tocar violão -- eis o porquê da letra cifrada -- e o de surfar, mas a prancha (do Matheus Camargo, hein) comprada pela mamis foi pro maninho e não pra mim... tudo bem, como diria minha mãe, 'sonho a gente nunca abandona, só reformula ou adia'...
(será que aquele violão pendurado na parede já empenou?)
Notas: Matheus Camargo: shaper paranaense
foto 1 -- pulseira de controle da Ilha do Mel
foto 2 -- Vitor Valentim, Ilha do Mel (se a música é de surfista nascido no Paraná tem que ser foto de paranaense surfando aqui, né?... e quem conhece diz que não só o piá promete como já é)

"Eu fico com a pureza da resposta das crianças"



Sábio Gonzaguinha, que citava as crianças em seus versos.
Como pode um ser tão pequenino transmitir sentimentos tão grandiosos?!
Os dias se passam sem vê-lo e a saudade aumenta... imagine como deve ser carregar uma criança em seu próprio ventre e depois assistí-lo descobrindo o mundo? Eu ainda não sei, mas sei como é amar uma criança em cada um de seus gestos, é surpreendente!
Impossível não se encantar ao receber o novo dia com uma mãozinha minúscula e macia acariciando o seu rosto, parece um sonho...será que já acordei? E ele, em toda sua espontaneidade, olha com a doçura única de seus olhos cor-de-mel e diz "pode dormir, é só carinho". É essa a mesma espontaneidade que cria apelidos " Sté", "linda!"... e que às vezes confunde e cria uma saia-justa: "mãe".
"Gabi, e aí, acha que a Stella já pode ser mãe?"
"Ow, minha mãe até!!"
Fofo, né?! ... e embora meu ventre ainda não tenha passado pela experiência materna, meu coração já guarda um anjinho... saudades de ti, Gabriel.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

'Foi mal", foi bem, foi bom...já foi...?!

Acabei de entrar no orkut pra fazer algumas modificações no meu perfil, fui tirar a resposta para o item 'par perfeito'. Antes dizia assim:
"o 'dono moço' de cabelo macio e bom de passar os dedos; de olhos cor-de-mel que perscrutam minha alma; de boca macia e carnuda que só se abre para gentilezas, elogios e palavras carinhosas; de braços aconchegantes sempre prontos pra me confortar e me fazer dormir com um "abraço de urso"; o bom ouvinte, que presta atenção nos menores detalhes de cada história (isso não significa que ele lembre depois, mas não faz mal... ele pode ouvir a mesma história várias vezes com o mesmo interesse.rs.). Deus o fez sob medida para mim!!"
O tal dono moço já não era mais assim... já não tinha mais tempo para sentir meus dedos entre seus cabelos; seus olhos já não buscavam os meus, quiçá o que se passava em minha alma; sua boca passou a abrir-se para grosserias; seus braços não estavam ao meu redor de noite; já não me ouvia mais...
... não sei o que aconteceu, mas o que fazer quando você pergunta e não há resposta?? Só fica o eco da minha angústia e um grande silêncio, às vezes entrecortado por um 'foi mal'... algumas coisas foram mal mesmo, mas muita coisa foi bem... foi bom... pena esse silêncio, pena esse eco da minha angústia... pelo jeito, já foi...?!
... consola o alívio de ter falado do meu bem querer, de ter tentado... mas resta ainda o silêncio...
...e o silêncio precede tudo,
e o silêncio sucede tudo...
shhhhh

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Profissão de fé

"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra".
Rubem Alves

terça-feira, 1 de abril de 2008

Entre crenças e rótulos estou eu, uma pessoa falível, cheia de questionamentos. Apenas uma pessoa.
Alguém que se despede do irmão amado que tem a vida arrancada por um tiro de autor anônimo, impune e covarde. Alguém que alimenta suas esperanças nesta tal de Justiça Divina. Alguém que assiste a vida se renovando no ventre da família.
Entre suspiros, sorrisos, soluços e cochilos páro pra pensar na vida... será que a vida para pra pensar em mim?

"Sou só uma garota ferrada procurando alguma paz de espírito." - Clementine, de Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Leitura, Reflexão e Renovação


"O livro das nossas vidas não começou agora, estamos em novo capítulo e embora tenhamos à nossa frente páginas em branco para continuarmos a escrevê-lo, os capítulos anteriores estão ligados a eles, mesmo que não nos recordemos de seus detalhes, sentimos dentro de nós as emoções e os reflexos da nossa experiência.
-- Começo a pensar que a vida seja mais grandiosa e bela do que nos parece a primeira vista.
(...)
-- Tem razão. A sabedoria divina se expressa em todos os acontecimentos do cotidiano. E é nesse livro que estou procurando aprender a ler. A cada dia percebo deslumbrada novas facetas de beleza, de grandeza e de amor!
(...)
-- (...) Em tudo quanto lhe aconteceu, apesar de ter tido liberdade de escolha, você sente uma força que independe da sua vontade, transformando os acontecimentos, conduzindo seus passos, muitas vezes para rumos que você não esperava ou desejava. Isso o contraria. você gostaria que os fatos fossem de outra forma. Contudo, pelo que tenho aprendido, esses fatos são sábias respostas da vida aos seus atos. Ela sempre nos dá o melhor porque tem condições de saber tudo a nosso respeito e não se atém ao momento presente, mas ao objetivo maior que é o de desenvolver nossas virtudes e qualidades, transformando-nos em seres mais evoluídos e fortes, mais felizes e conscientes, mais participantes da obra divina. (...) Nossos sofrimentos advém das nossas condições. Porém a vida que é sábia e generosa, mostra-nos sempre a verdade, destrói nossos enganos, sensibiliza-nos o espírito e faz mais. Assim como nos colocou na Terra protegendo-nos com o esquecimento temporário, tira-nos dela com a morte, liberta-nos do cativeiro e permite que possamos renovar atitudes, percebber os enganos e, revendo nossos atos, amadurecer para continuar. (...) A aceitação dessa verdade nos ajuda a compreender melhor a dor e os sofrimentos e alivia nossa angústia, acenando-nos com um futuro maior e mais amplo, mais radioso e verdadeiro. Ao invés de acabar na morte, recomeçamos numa vida maior. Ao invés da pequenez dos nossos desejos humanos de alguns anos na Terra, temos uma possibilidade incalculável de progresso e felicidade."

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Infortúnio é a Materialização e Desintegração dos Carmas

"Quando acontecer um infortúnio, devemos mentalizar: "Este infortúnio é apenas uma etapa no caminho para alcançar a felicidade" ou "Este infortúnio é um processo em que os meus carmas do passado estão se materializando para se desintegrar em seguida. Sou grato, pois, desaparecendo os carmas, só poderá vir a felicidade".

(Do livro Sabedoria da Vida Cotidiana em 365 Preceitos, vol.1 - Masaharu Taniguchi)

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

mmm

Hoje acordei meio minimalista ..deve ser a gripe..

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Psicodelia sem pó


Cinema lotado na primeira semana de 'Meu nome não é Johnny', fato causador de uma visão psicodélica do filme... os únicos lugares pra se sentar acompanhado eram na primeira fila e é de lá que se cria uma nova perspectiva de filme: rostos alongados, som exageradamente alto e a tela pronta pra te engolir!!

Se a catárse é aquela sensação de estar dentro da história, não há instrumento mais catártico que uma primeira fila de cinema... você só volta a realidade quando ouve aquela gargalhada coletiva ecoando pelo ambiente. Sim, pois, embora o filme trate de um drama familiar, momentos engraçados não faltam e estão todos pautados na fala! Não aparece ninguém pelado ou com uma torta na cara, o filme segura todo seu humor nas palavras, nos diálogos (e depois ainda me perguntam porque gosto tanto de trabalhar com Línguas...).

Agora a dica pra quem gostou do filme é ir atrás do livro. Eu já havia lido anteriormente graças a uma amiga e lhe fui muito agradecida, é realmente bom e, embora não tenha tantas tiradas que te façam dar muita risada, possui maior aprofundamento na vida carcerária de João (sim, porque o nome dele não é Johnny...rs.) e nos apontamentos da juíza. Nem melhor, nem pior, livro e filme são peculiarmente bons.

p.s.1: "Fuck you?! Fuck TU!!"
p.s.2: endereço do blog de divulgação:
p.s.3: endereço do blog do João Guilherme Estrella:

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Macaco Cósmico Azul

Persevero com o fim de brincar
Transcendendo a ilusão
Selo o processo da magia
Com o tom cósmico da presença
Eu sou guiado pelo poder da visão
'O amor é o círculo infinito de brincar com a magia da vida.'

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

"É duro evitar o chavão quando se vive um"





Olhos fechados:

um leve sorriso se debruça em meus lábios. Já não é um beijo... é uma "outra eternidade em potencial", é um "novo espaço-tempo".


Olhos abertos:

Não é um sonho. Não há mente mais criativa (e nem mais repetitiva) do que os acasos da realidade... é você.

Teus olhos... "dentro deles eu me vi";

teu olhar... "outra eternidade em potencial";

e um novo sorriso... "Beija eu, beija eu... beija eu, me beija!"

"Anoiteça e amanheça eu."


... repito a velha história dos jovens amantes...

É o homem e a mulher, seu ciclo. E eu me reciclo... com você.


E alguém me pergunta 'e daí?'

"Mas é que do meu ponto de vista

É como um novo universo que se cria

Bem no meu quintal."


p.s.1: intertextualidade com "Olhos de Jabuticaba", do Lulu, e "Beija eu", da Marisa Monte.
p.s.2: a imagem é do quadro "Beijo Bom", de Walfran Guedes.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

"o trem que chega é o mesmo trem da partida"

Hoje foi um dia especial por dois motivos. Por ordem cronológica:
-- Publicação no jornal de homenagem a Delani Aparecida Alves (29/09/1965 - 17/12/2007). Bom saber que mesmo não sendo avisada a tempo de ir ao velório desta companheira de profissão, pude ver minhas palavras juntas a de minha mãe e da própria homenageada destacando sua jornada;
-- Conhecer e me apaixonar perdidamente pela Maria Eduarda!!!
Não se trata de um relacionamento afetivo homossexual, por favor... trata-se de uma titia muito feliz por conhecer a 'pequena notável' -- na verdade, nada pequena... ela é um bebê muito desenvolvido para seus poucos dias de vida -- filha da Kethelyn e do Marcos.
Já sorri, já estica os braços, já expressa suas vontades... e já desperta um amor imenso naqueles que têm a oportunidade de sentir o calor de seu frágil corpo entre os braços.
Sei que falar de amor à primeira vista é clichê, por isso prossigo falando sobre meu sentimento por essa menininha...
Duda, eu já te amava antes de você nascer!
Você é linda!! ... e junto a tantos rostinhos que já iluminam nossos dias, o seu nos fará levantar a cabeça diante da desilusão pois há um mundo lindo a ser construído pra você!
Anexo: Publicação de homenagem em O POPULAR DO PARANÁ (Araucária, 21 de dezembro de 2007).
A notícia da morte de Delani pegou todos de surpresa. Que isto seja apenas uma passagem... e que você encontre a luz, colega e amiga querida.
A contadora de histórias da Secretaria Municipal de Educação de Araucária sempre teve uma paixão inebriante pela literatura infanto-juvenil, não só pelos livros, mas também pela cultura oral, que ela tanto apreciava. Projetos unindo gerações em rodas de histórias, bibliotecas enfeitadas, eventos abertos com aquela voz que invadia docemente nossas mentes.
"Lembro do meu espanto ao me dar conta de que a vida era feita de todos os dias. Sei que pode parecer algo tolo, mas nem tanto. Quantas vezes nos deixamos levar pela rotina, esperando pelo grande dia, ganhar na loteria, encontrar o grande amor, mandar aquilo (ou aquele) que nos aprisiona para o espaço.
Entretanto, a trama que tece o tempo que nos cabe aqui na Terra é de outra natureza. Compete a cada um de nós tornar significativo cada momento com sua carga de mistério, encanto, dor e alegria." - Delani Alves
Delani, tua vida é uma bela história. Somos gratos por compartilhá-la conosco.
(Sec. Mun. de Educação)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

versão original do perfil

Um dia estava lembrando de vários trava-línguas pra passar numa folha de atividades, pra minha mãe poder usar com as alunas de Pedagogia... aí tive essa idéia de escrever algo sobre o tal dos 'quebra-queixos', afinal somos todos tão contraditórios quanto eles:
"Sou Stella Bello, assim como minha avó.
Quem é Stella Bello?
É a mãe de meu pai. É a filha de meu pai, Diogo Bello - se bem que, às vezes, mais parece que sou sua mãe...
Diogo Bello é o filho dele, meu irmão mais velho.
Sou a irmã mais nova do Bello, a filha do Diogo.
Lúcia, minha mãe. Sou filha dela, me deu à luz. Quero iluminar a vida dela também.
Sou afilhada de minhas duas madrinhas e madrinha de minhas duas afilhadas.
Tenho uma gata.
Conto a todos que sou dona dela, mas sabemos que a dona é ela e a criatura sou eu.
Sou criada dela enquanto a trato como minha cria.
Serei eu a dona de minha dona?
Que tal a gata da minha gatinha?
E as pulgas? São só dela, só minhas ou dividimos??
Meus amigos me chamam de amiga, é que sou amiga de meus amigos.
Sou aluna de meus professores e professora de meus alunos, mas em certas ocasiões é o inverso.
Os filmes me assistem, as músicas me ouvem, os livros me lêem e a dança mexe comigo. Procuro retribuí-los.
Moro dentro da cidade que vive em mim.
Vivo em Curitiba e Curitiba mora dentro de mim.
São todos meus amores. Espero inspirar amor aos meus amores.
Serei eu um trava-língua? Um quebra-queixo??
Tagarelarei?
Mafagafarei os três tigres ao preclaro preto de Pedra Preta?
Que se desenladrilhe o céu enladrilhado.
Que se desengabirobe o pé de gabiroba bem gabirobadinho!
Que se desarcebispoconstantinopolize o monopólio do arcebispo de Constantinopla!!
Tá?
Tá.
Faço cachos em meus cabelos lisos - na verdade, são ondulados - enquanto tento desembaraçar as idéias enroladas desta minha cabeça."