quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"Dor-de-cotovelice" aguda & as músicas que falam por mim

Incrível, é rolar uma fase meio introspectiva que fica impossível ouvir uma música sem divagar sobre a letra "nunca reparei q essa música falava de coisas tão bonitas...........nossa, q música linda......cara, essa música tá falando de mim!!! Não, não, tem uma parte que não tem a ver, mas tem uma outra frase que é pra mim, juro!" Daqui a pouco vou ter que recuperar meu caderninho de recordações lá do tempo dos versinhos de primário...

"Mesmo querendo eu não vou me enganar
(...)
Não há nada de novo, ainda somos iguais
(...)
Você diz não saber o que houve de errado
E o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria."

"Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal"

"Éh, pela última vez,
Pela última vez
Eu quero que prometa
Todo o seu destino é meu
E o meu destino é se-eu
Me espere onde estive-e-eeeeeeeer"

Acho que meu caso não é dos mais graves, ainda não tô na música "Garçom, aqui nessa mesa de bar...", mas minha firmeza já não é a mesma definitivamente e também já não sei o que é certo ou errado, nem mesmo se esses conceitos existem... só sei daquele beijo, aquele beijo que me fez estremecer, aquele beijo que me lembrou a música do Pearl Jam, não porque o nome é Last Kiss e sim por falar 'hold me, darling, just a little while'.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"Só sei que nada sei"

"Pessoas auto-responsáveis não tentam mudar os outros, nem nada. Sabem que para mudar sua existência é preciso mudar apenas a si."

"AS 6 LEIS DA AUTO-RESPONSABILIDADE
- Se for para criticar (aos outros), calo-me;
- Se for para reclamar de algo, dou sugestão;
- Se for para buscar culpados, busco solução;
- Se for para me fazer de vítima, faço-me vencedor;
- Se for para justificar meus erros, aprendo com eles;
- Se for para julgar as pessoas, julgo suas atitudes."

Bonito, né?! Mas difííícil!

Por exemplo, eu venho engolindo uns 'sapinhos' há um bom tempo -- E como é tenuê esta linha entre tolerância e autopreservação.
Quando vi que minha garganta estava prestes a virar um brejo e que aqueles girininhos ligeiramente simpáticos já eram sapos grandes e 'verruguentos', resolvi soltar o verbo... mas como manter seus limites quando eles são insistentemente extirpados?
Aí, junto a meu desabafo segue o parecer das atitudes que a pessoa tem tomado (e que vem me atingindo, magoando), mas o que fazer se a realidade não é positiva?
Sei que críticas são válidas sempre que construtivas, contudo, ainda são críticas... ainda são apontamentos difíceis para ouvir e para falar.
Às vezes é bom calar-se e esperar a conscientização espontânea, mas e se a pessoa não se tocar? Não terá sido omissão da sua parte?
Alertas são necessários quando o 'piloto automático' atropela um pedestre. Ainda mais se o pedestre é você!

Ainda acredito que a mudança do mundo (notou a semelhança das palavras?) começa pela gente, todavia, me parece que certas regras são utópicas se não adaptadas à realidade, parecem a nossa Constituição: linda no papel.

Vejamos outro exemplo, este com aplicação um pouco mais lúdica: tente conversar com uma pessoa por mais de meia hora peneirando suas palavras segundo as Três Peneiras de Sócrates -- Bondade, Utilidade e Veracidade. Tudo o que você diz traz apenas o bem aos outros? Aquilo que você está dizendo é útil a você ou ao seu interlocutor?? É verdade mesmo, suas fontes são confiáveis???
Difícil, né? Com certeza estas peneiras podem te salvar no ambiente de trabalho, mas imagine a utilização delas na mesinha do buteco ou numa tarde no salão de beleza. Do que sobreviveriam os papparazzi e as revistas de fofoca?

Ah, estas filosofias de vida ! "Aprecie com moderação"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Surfista nascido no Paraná


Remexendo as caixas de mudança, encontro uma agenda de 1998. Época de colégio e os rádios ficavam roucos de tanto repetir o cd da banda revelação da época, Nativus -- atual Natiruts. Eu, em toda minha adolescência, anotava as letras de música na agenda do colégio e fazia minhas próprias versões... encontrei uma muito manera... sabe aquela música "Surfista do Lago Paranuá"? Então, apresento agora a minha versão, encontrada entre papéis amarelados mas de valor atemporal:
SURFISTA NASCIDO NO PARANÁ
Introdução : Cm Dm Gm
Cm Dm Gm
Eu sou surfista nascido no Paraná ( 2X )
(Cm Dm Gm)
É meio dia e o clima de Curita a castigar
E o que eu mais quero é descer a Serra do Mar
Eu vou ao clube a fim de me refrescar
Mas sinto falta de uma maré pra me levar
Aí eu vejo a piscina de onda funcionar
E na TV surfe brazuca arrebentar
Eu logo tiro uma conclusão elementar
Vou comprar uma prancha pra no mundo do surf me integrar
Cm Dm Gm
Eu sou surfista nascido no Paraná ( 2X )
(Gm Am
Eu sei que o Havaí não é aqui, que nosso litoral não é tão grande assim
A#m Cm
Mas pra quê que quero mais mar, se já tenho a Ilha pra mim
Gm Am
Prometo que eu vou me esforçar, pra um dia no topo eu chegar
A#m Cm Gm)
E o mundo vai reconhecer que Surf de paranaense é de parar pra ver

Manera a musiquinha, né?! Que tal oferecer a versão pro Djambi?? Só mais um sonho, como o de tocar violão -- eis o porquê da letra cifrada -- e o de surfar, mas a prancha (do Matheus Camargo, hein) comprada pela mamis foi pro maninho e não pra mim... tudo bem, como diria minha mãe, 'sonho a gente nunca abandona, só reformula ou adia'...
(será que aquele violão pendurado na parede já empenou?)
Notas: Matheus Camargo: shaper paranaense
foto 1 -- pulseira de controle da Ilha do Mel
foto 2 -- Vitor Valentim, Ilha do Mel (se a música é de surfista nascido no Paraná tem que ser foto de paranaense surfando aqui, né?... e quem conhece diz que não só o piá promete como já é)

"Eu fico com a pureza da resposta das crianças"



Sábio Gonzaguinha, que citava as crianças em seus versos.
Como pode um ser tão pequenino transmitir sentimentos tão grandiosos?!
Os dias se passam sem vê-lo e a saudade aumenta... imagine como deve ser carregar uma criança em seu próprio ventre e depois assistí-lo descobrindo o mundo? Eu ainda não sei, mas sei como é amar uma criança em cada um de seus gestos, é surpreendente!
Impossível não se encantar ao receber o novo dia com uma mãozinha minúscula e macia acariciando o seu rosto, parece um sonho...será que já acordei? E ele, em toda sua espontaneidade, olha com a doçura única de seus olhos cor-de-mel e diz "pode dormir, é só carinho". É essa a mesma espontaneidade que cria apelidos " Sté", "linda!"... e que às vezes confunde e cria uma saia-justa: "mãe".
"Gabi, e aí, acha que a Stella já pode ser mãe?"
"Ow, minha mãe até!!"
Fofo, né?! ... e embora meu ventre ainda não tenha passado pela experiência materna, meu coração já guarda um anjinho... saudades de ti, Gabriel.