Cinema lotado na primeira semana de 'Meu nome não é Johnny', fato causador de uma visão psicodélica do filme... os únicos lugares pra se sentar acompanhado eram na primeira fila e é de lá que se cria uma nova perspectiva de filme: rostos alongados, som exageradamente alto e a tela pronta pra te engolir!!
Se a catárse é aquela sensação de estar dentro da história, não há instrumento mais catártico que uma primeira fila de cinema... você só volta a realidade quando ouve aquela gargalhada coletiva ecoando pelo ambiente. Sim, pois, embora o filme trate de um drama familiar, momentos engraçados não faltam e estão todos pautados na fala! Não aparece ninguém pelado ou com uma torta na cara, o filme segura todo seu humor nas palavras, nos diálogos (e depois ainda me perguntam porque gosto tanto de trabalhar com Línguas...).
Agora a dica pra quem gostou do filme é ir atrás do livro. Eu já havia lido anteriormente graças a uma amiga e lhe fui muito agradecida, é realmente bom e, embora não tenha tantas tiradas que te façam dar muita risada, possui maior aprofundamento na vida carcerária de João (sim, porque o nome dele não é Johnny...rs.) e nos apontamentos da juíza. Nem melhor, nem pior, livro e filme são peculiarmente bons.
p.s.1: "Fuck you?! Fuck TU!!"
p.s.2: endereço do blog de divulgação:
p.s.3: endereço do blog do João Guilherme Estrella: