sábado, 18 de abril de 2009

E há amor maior que a amizade??

Será apenas mais uma breve história? Sem príncipe encantado, com sapo... Sem 'felizes para sempre', com 'cada um no seu cada um'... Por enquanto a pergunta é só pergunta, a famosa pergunta retórica que não exige resposta -- e que se imaginar que a resposta não é lá muito favorável, prefere não sabe-la, ao menos por ora. Afinal, como diria o bom e velho Fernando Pessoa, "O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Talvez 'aquele cara' tenha demonstrado que não é 'o cara'...mas, tudo bem, não tem aquela piadinha que diz "ah, então, vc é 'o cara'? Mas sabe o que fizeram com 'o cara'?? Comeram o c* do cara!!" Por essa perspectiva, é até melhor que não seja mesmo: primeiro, porque ser 'o' ou 'um' é muito relativo; segundo, porque se 'o cara' é um pederasta, eu prefiro que não seja ele; terceiro, porque eu sei que a piada foi sem graça... aposto que alguém já ouviu essa e riu, mas pode crer que não ouviu de mim, sei que sou 'a exterminadora de piadas'.
Além disso, embora pra muitos Kid Abelha seja só popzinho, pra mim não há mais bela poesia pra expressar o momento do que afirmar que "Não estou disposto a esquecer seu rosto de vez, E acho que é tão normal. Dizem que sou louco por eu ter um gosto assim (...)"
E, por mais que esta aventura amorosa possa estar chegando ao fim, por mais que ela se mostre existente apenas nos meus devaneios íntimos, o ponto final é sempre a abertura para uma nova sentença. Novas sentenças podem ser escritas com as mesmas palavras para um desfecho diferente. Novas sentenças podem ser escritas sobre outro tema, em outro parágrafo, em um texto distinto. Novas sentenças podem ser períodos compostos, ora por coordenação, ora por subordinação, ora regidos por verbos intransitivos -- que não querem nem permitem a entrada de um complemento, talvez porque já tenham sofrido quando transitivos em uma sentença passada, por um antigo objeto. Contudo, relembro agora uma nova sentença bem simples...não em período simples, já que é cheia de orações, mas simples em sua mensagem -- e como tudo que é simples, de valor inestimável:
"Amores vêm e vão,
A amizade é o que fica."

Se não for pra ser amor, que seja amizade. Se não for amizade, a história já valeu pra confirmar a lealdade de uma amiga, uma amiga jovem e sincera... que se expõe, que me expõe... mas que, acima de tudo, expõe nossa amizade ao defender o que acredita. E acredita que eu, sua amiga, mereço o melhor, mereço sua defesa, mereço ser feliz! Ela sim é que merece! Merece o melhor, merece minha defesa, merece a felicidade! E merece meu agradecimento, pois em sua ansiedade espontânea me mostrou que aos olhos de alguém a quem não tive vergonha de expor meus sentimentos, em quem depositei minha confiança, eu não devo me envergonhar por apostar minhas fichas no que talvez não tenha dado certo, no que quem sabe jamais viesse a dar certo -- menos aos meus olhos espontaneamente cegos aos sinais da indiferença do objeto de minha atenção(???). Então, te agradeço, minha querida amiga, por aos seus olhos refletir-me como um ser que não merece menos do que sentimento recíproco, por me enxergar como uma mulher digna de ser amada... e já sou -- se não pelo homem esperado, já amada pela amiga querida... e já a amo também!

Um comentário:

Nathy Pöpper disse...

Uau Uau Uauuu
adorei e eu amo a musica Na rua, chuva, na fazenda *-*